Acordo (bem) cedo, me arrumo correndo e saio voando, deixando pra trás a minha pequena naquele soninho gostoso.
Na volta pra casa, o trânsito filhodaputa ainda me rouba aproximadamente 2 horas e meia de convivência com a minha filha.
Quando chego em casa (finalmente!) está quase na hora dela dormir. Mas ainda dá pra curtir um pouco - sempre "um pouco", nunca o suficiente.
Me culpo e sofro a cada dia que passa e fico longe da minha pequena. Queria estar mais presente. Queria estar mais perto. Queria participar mais do seu dia-a-dia. Fico sempre com a impressão de não estar sendo um bom pai...
Tento me justificar comigo mesmo: aquela história de que o importante é a qualidade do tempo e não a quantidade... bla...
Mas não adianta. Ainda não consegui me convencer.