Olho vivo

Hoje teve festa na escolinha. comemoração dos 2 aninhos da minha filha.
Com direito a "Com quem será?" e tudo.
Ela só tem 2 aninhos e já tinha um menininho risonho cercando a minha princesinha...
Já coloquei meus capangas na cola daquele moleque...

Data

Em 16 de dezembro de 2002 (ano par, mas já no finalzinho...) nasceu minha princesinha, que hoje completa 2 aninhos de pura travessura.
Lembro como se fosse hoje - tinha um lindo arco-íris no céu.

Bermudas

Com esse calor infernal, fico me perguntando: será que lá em Bermudas as pessoas vão trabalhar de bermudas?
Pelo sim pelo não, à partir de amanhã eu vou trabalhar de bermudas...

Ramo

Quando faz um calor como hoje, penso se não seria melhor se fosse vendedor de sorvetes ou de cerveja na praia.
de cerveja, principalmente.

Flash Back

Festa de criança tem essas vantagens...
já tinha me esquecido como era gostoso aqueles travesseirinhos de doce de leite, que a gente morde a ponta e fica chupando (não gosto de usar esta palavra, mas não tinha outra...) o doce até tirar todo o ar do plástico...

Pares e Ímpares

Mais um ano chegou ao fim.
Hoje foi o último dia 16 de 2004 - outro dia 16, mesmo que de outro mês, só em 2005.
Estou ansioso pela virada do ano.
Assim como as versões do CorelDraw, os anos ímpares são sempre melhores que os anos pares.
Eu, por exemplo, nasci em um ano ímpar.

Engorda

Está aberta a temporada de engorda.
Festas, confraternizações, encontros e reencontros.. tudo isso regado a muita cerveja, é claro.
Final de ano é sempre assim, no mundo todo - ou quase todo.
Só que nós, do hemisfério sul, levamos uma desvantagem nessa história em relação aos terráqueos lá de cima, do hemisfério norte.
É que lá é inverno... o pessoal se enche de casaco e enche a pança, ninguém sai na rua de barriga de fora, nem tira a camisa pra tomar um chopp no calçadão da praia.
Aqui esse período de engorda vai acabar só depois do Reveillon - em pleno janeiro, em pleno verão - estação das sungas, dos bikinis e as deliciosas minisaias, tops e coisas do gênero.
Então é isso aí... vamos comer bastante e beber como se não houvesse amanhã - mas o amanhã existe e o que é pior: vai dar praia.

Sandy

Agora a Sandy mudou de nome - não se chama mais Sandy Junior, se chama Sandy Lima.
Vi no Faustão, mas preferia nem ter visto...

Caixinha

Já é natal na Leader Magazine...
e com a data festiva se proliferam as caixinhas por todos os cantos da cidade.
Caixinha dos porteiros do prédio, da padaria, do estacionamento, do barzinho, do jornaleiro, do entregador de pizza, do trocador... todo mundo quer tirar uma casquinha, ou melhor uma notinha do seu bolso.
É uma data mágica, que transforma as pessoas.
O mal humorado que pilota o elevador, que faz tudo o ano todo com a maior má vontade do mundo - no natal sorri e pede uma contribuição.
A caixa da padaria, que nem olha pra tua cara no natal sorri e pede uma contribuição.
O porteiro fofoqueiro do prédio que você mora no natal sorri e pede uma contribuição.
E eu? pra quem eu peço a minha?
Como diz o velho ditado: "comer mamãe todo mundo quer, mas dar pra papai ninguém quer."

Primavera?

Primavera é o caralho....
Tá um calor filho da puta!!!
Desculpe a linguagem, mas foi a única forma de expressar com fidelidade o que eu queria dizer...

Distância

Como já muito ouvi dizer por aí, essa coisa de distância é mesmo relativo.
Ali na esquina pode ser muito longe num dia de sol no verão carioca.
O quarto fica longe pra caralho da mesa da copa depois de se comer uma feijoada.
O banheiro é sempre muito distante quando se está muito apertado - mas, é claro, nós não poupamos esforços para chegar...
Pra qualquer lugar que seja longe pra caramba vai ter sempre um mineiro na beira da estrada pra que é logo ali.
Para os fumantes, não há padaria que seja distante o suficiente que o impeça de ir a pé para comprar cigarro.
Pra mim, não há padaria distante o suficiente que me impeça de comprar um Coca-Cola bem gelada - na verdade, quanto mais distante mais gostosa a Coca-Cola (é só pensar que quanto mais você demora pra chegar, mais gelada fica a garrafa!).
O controle remoto está sempre looooonge demais da poltrona que você acabou de sentar.
Até o mesmo lugar para a mesma pessoa pode ficar longe e perto - tudo é relativo.
A escola da minha filha, pra onde invariavelmente a levo de ônibus todo dia de manhã costumava ser mais perto.
Hoje a distância e, consequentemente, o tempo que gasto no trânsito é muito maior que antigamente. Mas pelo menos nesse caso há uma explicação. Antes o "vôo" era sem escalas... agora temos que para pra ver o Jabuti, mais a frente ela já descobriu uma loja de peixes... mais algumas quadras, em uma loja de plantas, tem um Dogue Alemão Albino chamado Diego e por aí vai. O engraçado é que mesmo o tempo gasto sendo maior a gente vai se divertindo pelo caminho e parce que a escola chega rapidinho...

Ninico

A minha filha agora está adorando a novidade: é o ninico.
Fala em ninico ela fica toda feliz. Sai correndo pela casa, saltitante, pra apertar o botãozinho que faz tocar uma musiquinha incrível - acreditem, o ninico é musical! E quando a música acaba ela aperta de novo o botão do ninico e começa tudo de novo.
O ninico é todo colorido, partes azuis, amarelas e verdes. Pra quem não conhece, e até pra ela mesmo, parece um brinquedo de criança. No dia em que ganhou o ninico carregava pra todos os cantos da casa.
"- Papai! Ninico!" - aponta ela sorridente!!!
Ontem ccomprei uma penca de shortinhos e calcinha pra ela. É que ela tá desfraldando - pra quem ainda não percebeu, o ninico é pra isso.

Cultura Americana

Qualquer pessoa que pense em ir morar nos EUA deveria antes ser obrigado a ver 2 filmes imperdíveis - necessariamente nesta ordem: "Tiros em Columbine (Bowling for Columbine)" e "Fahrenheit 9/11" - documentários atualíssimos, e que todo mundo já deve ter ouvido falar, do diretor Michael Moore.
Principalmente o Fahrenheit. Se você achava que a primeira eleição do Bush foi estranha e que a reeleição era mais inexplicável ainda - agora mesmo é que você vai se perguntar como que pode isso tudo, mesmo depois deste filme.

Aprender

Hoje, no meu corre-corre diário para chegar na escolinha - primeira fase do meu longo percurso diário ao trabalho avistamos uma "tartaruga" andando vagarosamente perto do portão de uma casa.
Imediatamente, todo orgulhoso em apresentar mais alguma coisa para minha pequena, exclamei sorridente e sem pensar:
- Olha, meu amor, uma tartaruga!!!
Minha filha de (quae) dois anos imediatamente disparou:
- Não papai, buti...
Tá certo, minha princesa, era realmente um jabuti. Nunca foi tão gostoso errar.