Quem tem família própria (tipo filhos e tal) sabe como é o dia-a-dia de um pai - um pai (quase mãe) aplicado, é claro... (existem muitos tipos de pais)... E quando a família vai crescer, a coisa se potencializa. Era assim que estava o minha vida na expectativa do nascimento do (ex) futuro artilheiro do Flamengo. Por isso a minha ausência no mês de fevereiro - mês do "nascimento" do meu menino.
Aconteceu, que, no dia 14 (há apenas 2 dias antes da data marcada para a cesariana), minutos antes do jogo começar, o técnico - aquele cara lá de cima - decidiu que o Bernardo não entraria mais em campo. Assim mesmo, sem aviso prévio - uniforme vestido, berço arrumado, chuteira calçada, enfeites pendurados no quarto. Na quarta-feira, às vésperas de um "Carnaval" por 9 meses esperado, o "jogo" acabou antes do apito inicial.
Perdemos o nosso bebê quando na verdade era para ele estar nascendo. Um menino grande, de 3,600Kg... inesquecivelmente lindo e sereno...
Como aqui quem decide o time é o técnico, só me resta colocar na porta do céu o enfeite que comprei com tanto carinho para a porta do quarto, na maternidade: Um menino, sentado em um banquinho, com uma bola e um cartazinho escrito - Cheguei!.
E a seleção dos anjos acaba de ganhar mais um craque de bola...
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
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