quinta-feira, março 31, 2005

Parêntese

Todo mundo que lê esse respeitado e respeitoso blog já deve ter percebido que não se trata de um Blog político - não no real sentido da palavra. Esse assunto já é chato e revoltante por natureza e já o vemos na TV o tempo todo. Nunca fui muito ligado a nessas coisas não.
Na minha época de escola me preocupava em estudar e não me importava muito com coisas como movimento estudantil e coisas afins. Pra mim, Grêmio era apenas aquele time lá do sul que Paulo Isidoro jogava, que o detestável Paulo Nunes jogou e o insuportável Danrley defendia (engraçado como implicamos com pessoas que nem conhecemos né? vai entender... ). O estudantil passava longe da minha cabeça.
Depois que virei pai de família, por obrigação e desconforto com a atual situação sócio-político-econômica-(e o que mais couber aqui) do país, comecei a me interessar um pouco mais e a acompanhar - mesmo que de longe para não contaminar - e puder perceber que até aquele momento não tinha perdido nada mesmo.
Por conta disso tudo não gosto do assunto e faço questão de mantê-lo distante deste Blog para que o mesmo continue com suas caracterísitcas respeitosas, falando apenas de coisas úteis e muitas vezes completamente fúteis, mas não ao ponto de falar de política.
Abro hoje um pequeno parêntese para demonstrar a indignação com o crescente - e sempre crescente - aumento de impostos para pessoas físicas (que me afetam diretamente), pessoas jurídicas (que me afetam diretamente) e autônomos (que me afetam diretamente). Como se não bastasse a massificação (e banalização) da notícia de que somos um dos países que sofremos com cobrança de impostos mais absurdamente altas, como se não bastasse as notícias que dia após dia os recordes de arrecadação são batidos, hoje no Bom Dia Brasil (sim, eu vejo Bom Dia Brasil) que entra em vigor hoje mais um aumento de imposto para pessoas jurídicas e em breve teremos outros (acho que isso não termina nunca). Enquanto a arrecadação só aumenta os deputados votam para aquela vergonha de aumentar salários, verbas de gabinete e coisas desse tipo, para sangrar os cofres e os nossos bolsos. Imagina se todo brasileiro pudesse decidir por aumentar o seu próprio salário hein...
Como diria o Seu Casseta: Assim não é possível! Assim não dá! Assim não é possível!

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