terça-feira, maio 24, 2005

Cabelo não tem sangue

Semana passada minha filha foi ao Cabelereiro pela primeira vez (tão pequena - apenas 2 anos e meio - nem imagina a quantidade de horas que ainda vai passar na vida dentro de um estabelecimento desta natureza).
Se comportou muito bem, como de costume quando se trata de procedimentos embelezatórios - sempre foi muito vaidosa e adora flashes.
Ao sair comentou: - Viu mãe, não doeu.
Isso me fez lembrar uma bela máxima do futebol de rua - aquele jogado no asfalto mesmo, onde o gol são duas sandálias e o jogo só termina quando a gente tira um tampão do dedão.
Na ocasião em que eu praticava este esporte, nos idos dos anos 80, a regra era clara: "cabelo não tem sangue, logo não contava como corpo."
Isso implica no seguinte: se a bola batesse no adversário e saísse era "nossa", mas se esse "bater" fosse apenas no cabelo aí não contava. Era mais ou menos por aí.

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